sábado, 20 de junho de 2009

Vamosimboraprumbarbebercairelevantar.

Mordomo de Roseana Sarney ganha 12 mil reais como funcionário do senado. Muricy saiu entrou Ricardo Gomes. Ingreis do Joel Santana faz sucesso na África do Sur. Tutty Vasquez, sobre esta questão da não obrigatoriedade do diploma de jornalista, diz que tem garoto querendo fazer jornalismo só pra não precisar estudar quando crescer. E as mulheres estão usando mais cocaína que os homens. Seria a geração Amy Winehouse?


Que mais? Nelson Gonçalves faria 90 anos neste domingo. Grande Nersão. Sou fã do cara. Claro, claro. Tô no trono lendo as manchetes do Estadão. Ainda não consegui descobrir nada sobre aquele corre-corre de quarta á noite na nove de julho. Tem um blog que mostra fotos da doideira, gente correndo, fogo pegando, lixo pela rua. E nada de notícias da imprensa. Seriam os porcos revoltados com a eliminação no Uruguai? Mas não tem nenhuma sede de torcida alvi-verde por ali. E o jogo mal tinha acabado. Os corinthianos estavam todos no Pacaembu, esperando pra comer churrasco. Não sei que porra aconteceu. Até achar estas fotos neste Blog da Carol eu tava achando que tinha sido uma alucinação.

Ok. Banho. Bronha? Não. Tô a fim da Dex. Eh,eh,eh.

Volto pro quarto e começo a xaveca-la. Eu vou dentro, heim. Sou bom nisso. E ela é uma gostosa. Me desculpem os outros, mas morro de tesão na minha própria esposa. Heresia? Sei que não tá certo, mas é real. Hum. Ela ia tomar banho, mas eu impedi. Gosto do gosto de verdade! Venha.
Uau! Jogo feito.

E aeh? Quatro da tarde tenho ensaio. Que tal uma feijuca pro almoço, amore? Yes. Vamos comer lá na Sorrento, uma pizzaria meio restaurante que fica perto de onde a gente morava, no ex-apê da Dex. Simplesinho. Até meio brega. Mas gostosinho. Bora.

Tá rolando um samba. Inicialmente me preocupo. Não curto barulho na hora de rangar. E se os caras começarem a tocar pagode podre? Porra. Caraio. Os caras tão tocando baixinho. Adoniran. Zeca. Sambas lendários de escolas, Bezerra. Bela trilha sonora. A feijuca é de responsa. Linguiças, costelinhas assadas á parte. Suculenta. Uma Original. Uma caipirinha que acompanha a feijoada. Mais uma breja. Que almoço. Que tarde. Outra breja. E tem a porra do ensaio. Marcelo Mickey Rourke, marido da Ju, me liga dizendo que ela vai se atrasar. Logo, não preciso chegar ás quatro no ensaio. Tuca tb tá atrasado. E dá-lhe mais feijuca. O samba tá demais. Adoniram: "silencio, no morro da Casa Verde a raça dorme em paz...". Ligo pro meu amigo Marcão da Móoca. O sambista tá cantando Jorge Aragão, "Eu e vc, sempre". O Marcão costumava cantar esta quando a gente passava reveillons de galera em Garopaba, há uns oito anos. Eu, Dex e a tchurma da Móoca.

Marcão é meu bro da época e faculdade e tem uma loja de cds.. A loja era na Paulista e ele mudou pra Vila Madalena. Deixamos engatilhada uma visita dele lá em casa na terça. Saudades, véio.
Acabou a feijuca. Mais meia caipirinha. O dono do restaurante manda uma breja da casa. Uhu! É nóis. E a porra do ensaio? Caralho! Tem que ir, né?

Hum. Deixo Dex na cada do Rodragg, tb conhecido como irmão dela ou meu cunhado.

Vila Mariana. Casa do Roy. Noise. Juju chegou antes de todo mundo. Aos poucos chegam os outros. Passamos as oito canções que faltam. Tudo razoavelmente pronto pra irmos amanhã pro estúdio do Marcelo Mickey Rourke, tb conhecido como marido da Ju, gravar uma demo das dezesseis finalistas. Na verdade, só deverão entrar catorze no "Ninguém beija como as lésbicas". Amanhã eu detalho este projeto de disco conceitual que vai apresentar a vcs o "fantástico mundo de dentro da garrafa". Ensaio findo, dou carona pro Simon. Lu liga pra ele e a gente meio que arma de ir numa festa junina mais tarde. Eu e Dex, Simon e Lu. Beleza.

Deixei Simon e to indo pegar Dex no Rodragg. Aproveito pra subir pra ver o Bafo, meu sobrinho. Tá todo mundo aqui, o cão "J", Lorenzo "Bafo", Bio, Rodragg e o tio Chico, que é um palmeirense mala. Chego zuando todo mundo, dizendo que meu coração chora nesta semana de tristeza tricolicha e alvi verde. São todos porcos aqui. Rodragg diz que vai se vingar. Chico vem com aquele papinho de que nós já ganhamos a Copa do Brasil e eu corto. Temos muito o que lutar e sofrer em POA, semana que vem. Mas vamos ganhar a taça, caralho.

Bafo é o mais lindo. Ensinaram ele a falar "Bafo", mas ele pensa que Bafo sou eu. Me vê e fala: "bafo, bafo, bafo". Rodragg e familia estão saindo. Passo em casa pra Dex pegar um agasalho. Aviso Alvarez e Carlota que vamos pruma Quermesse na paróquia São Pedro e depois pro Terra Nova. É tudo pertinho. Daria pra ir á pé. Paramos o carro perto do bar e endamos até a festa. Alvarez está comendo pizza com os sogros. Depois devem nos encontrar no bar. Simon vai falar com Lu. Aposto que não vão aparecer.

Quemesse. Porra, faz muito, muito, muito, muito tempo mesmo que não vou a uma festa junina. É no pátio da Igreja. Umas sete ou oito barraquinhas. Pizza, doces, churrasquinho, quentão, vinho quente, pescaria, bingo, cachorro quente, pipoca. Simplesinha, mas basta pra matar a vontade da Dex. Eu vou de vinho quente e pipoca. Dex vai de cachorro quente. Eu vou de mais um vinho quente e espetinho de carne. Ela vai de pastel de queijo. Tô com meu chapéu pantaneiro e os cabelos alvi-negros escorrendo pelos ombros. Pareço um xerife do velho oeste. As pessoas olham. Dois me reconhecem e cumprimentam. "Fala Paulão". Cool. Chega!

Vamosimboraprumbarbebercairelevantar.

Tamos aqui. Os cumprimentos de praxe com velhos parceiros do Terra Nova. Serra Malte. Cachaça. Bom papo com Dex. Alvarez e Carlota tão a caminho. Chegam. Mais brejas. Cachaças. Maracujá. Jaboticabinha.. Alvarez tá indignado que Obina marcou um gol de voleio pelo seu verdão contra o furacão, em Curitiba, e o juiz anulou erradamente. Ele me pergunta se sei porque mulher de palmeirense não pega gripe suína. Alguém sabe? É porque dorme com o xarope do lado. Eh,eh,eh..

Alvarez é meu melhor inimigo. Papo segue bom. Ele já chegou meio turbinado das pizas com os sogros.

Opa, deu uma da manhã e o bar tem que fechar. Isso nunca foi assim. O Começou quando o PSIU deu uma multa de vinte e seis mil reais pra casa por causa de barulho. O Terra geralmente só fechava após as sete da manhã nos fins de semana. Eles fecham as portas e, eventualmente, só deixam ficar os amigos mesmo, mas lá perto do balcão, pra evitar mais algazarra e multa. Tamos aqui, ainda.

Mudamos de mesa e as primas estão entretidas no tricô verbal.. Aproveitamos a distração e pedimos um campari, que o Alvarez adora. Uma cuba. Mais cachaça. Uhu. Elas nem ligam. Tamos todos bem loucos. Beber de casal, em paz, coisa de Deus. Chega. Convidei Carlota e Alvarenga pra saideira em casa, mas tão bodeados. Bora.

Tamos eu e Dex em casa de frente pro Lap Top, vendo o havaiano Israel das quantas cantando "Over The Rainbow". Tamos ambos apaixonados por ele. E eu por ela. E ela por mim. Bora dormir que amanhã tem estúdio com as VV, amor.

Tchau Israel. What a wonderful world.