terça-feira, 21 de julho de 2009

Mulher dá trabalho pra caralho, puta que me pariu!

Tô no trono tomando ciência dos detalhes da transação envolvendo André Santos e Cristian, que estão trocando o timão pela Turquia. Desfalques importantes. Dois grandes jogadores. Cristian fez aquele golaço de fora da área no último minuto naquele jogo que deu inicio á vitória no Paulistão, dois a um sobre o São Paulo. Mandou os bambis tomarem no cu. Adoro jogador que assume a rivalidade do torcedor. Cristian nós ainda podemos substituir por Juciley, que ta crescendo. Mas pro lugar do André não temos ninguém. Saci, aquele traste, foi emprestado. Ou dado. Como diria meu pai, "Saci trocado por merda é caro".E Marcelo Oliveira, este sim, foi vendido semana passada. Este jogou pacaralho contra o Interchoronal nos dois a zero da primeira partida pela final da Copa do Brasil.

Estamos a zero de lateral esquerdo. Tem um tal de Bruno Bertucci que ainda é jovem demais e não sei se segura a bronca. Veremos. Falam da volta do Silvinho, que tá (ou tava no Barça). Pro lugar do Cris, Lucas ex- Grêmio. Alô, Mano. Alô, André Sanches. Eu confio em vcs!

Dex entra no banheiro e nem me olha. Faço o mesmo. Até quando vamos prolongar esta palhaçada? Saio do banho de roupão e toalha na cabeça e vou ao seu encontro na cozinha.

- Vamos acabar com esta briga absurda e parar de ir dormir sem dizer boa noite. Eu te amo. Vc tem sua família, sua mãe, seu pai. Eu só tenho vc.

Beijo-a com amor. De verdade. Parece que resolvi. Mulher dá trabalho pra caralho, puta que me pariu!

Internet. Daqui a pouco, onze da manhã, tem reunião de pauta no Domingo Legal. Tenho que chegar na hora. Aliás, fui!

Chego uns vinte minutos antes. Cool. Ed se desculpa com a redação pela falta de domingo. Beleza. O rapaz tem bom coração e muitos problemas. A gente ajuda, véio!

Reunião. Magrão esculhambando idéias idiotas e impaciente com quem fala muito. Porra, há quanto tempo não vivo esta experiência inesquecível de uma reunião de pauta com o Magrão. É de rolar de rir. Magrão fala um palavrão a cada três frases. Xinga a produção. Tira sarro. Mas aplaude quem faz coisas legais. Sou fã dele.

Ele encerra a reunião com uma frase padrão de sua impaciência:

- Bem, se ninguém tem mais idéias boas, vamos terminar que temos muito trabalho pra fazer.

E vai cada um pro seu lado, tratar do almoço. Vou com Dante. Salada maldita.

Depois passo no estúdio dois pra ver se cruzo Miranda. Ele tá na praça de alimentação. Um cara daquele tamanho não pode se esconder facilmente. Pão de Queijo. Encontro Denise que era Assistente de Direção na Casa dos Artistas 4 e que ultimamente tava na Band. Tá se apresentando esta semana pra trampar com a Leonor Correa no Programa da Eliana. E ao lado dela Mr. Carlos Eduardo Miranda, sorridente, dizendo que passou uma semana em Itacaré, Bahia, sem celular nem nada. Não. Não ouviu nada que lhe dei. Nem falou com Tomás. Queria muito saber a opinião dele sobre o som. Ele diz que conhece bem vários discos nossos, mas esta empreitada de "cd conceitual" precisa de atenção. Fica de me ligar assim que ouvir. Mas quando falar com Tomás e sacar que não poderemos trabalhar juntos, por questões financeiras e de datas, certamente vai desencanar de ouvir e me dar sua opinião. Pena.

Volto pra sala e, diante do silencio de e-mails do Cavalo, ligo pra ele.

Ele tá em Santos, já! Não tá sabendo de nada sobre o Fabinho e suas sugestões pras músicas. Nem sequer leu o Libreto que escrevi. Cavalo, quando 'garra' a brincar com Pedroca, esquece do mundo. Reitero que precisamos conversar, eu e ele. E ele precisa entrar neste lance do Fabinho. Beleza.

Tô meio que de plantão á espera da chegada das imagens do "Construindo um Sonho", que devo atacar com Ed. Este é um reality onde a produção do programa demoli um estabelecimento e/ou residência e constrói outra coisa no lugar. E de resto, tamos aqui.

Magrão quer dar um troféu para o time de anões que estará no programa com a Helen Ganzarolli. Escrevi os dizeres a serem gravados na base do troféu e me cansei muito. Acho que só volto semana que vem. Eh, eh, eh. Tamos aqui.

Na verdade, não fiz porra nenhuma. A não ser uma bronhazinha mínima, num momento de devaneio.

Amanhã promete ser um dia mais proveitoso. Neste momento acabo de convencer meu amigo Dante a ir tomar uma breja no posto. Eu já falei dele pra vcs, amigo de faculdade. Amigo de grupo do barulho, nossa trupe de trabalhos na FAAP. Eu, Dan, Marcão, André e ás vezes Mello. Mas basicamente os quatro. Mais bebedeiras que trabalho, na verdade. Fui até presidente do D.A.
Dante tem dois filhos e eles, juntamente com a esposa Kátia, estão em férias em João Pessoa, onde compram um apê. Ele tem ficado só em casa, sem brejas, baladas ou seja o que for. Não combina nada com o cara com quem estudei que tocava o puteiro. Regenerou-se? Ok. Ninguém está querendo levá-lo pro Love Story. É só uma breja no posto. Aviso Dex e tamo aqui. Esta merda deste posto do trevo do Km 18 da Anhanguera só tem breja quente e nada de importadas. Nem mesmo alguma de micro-cervejaria. Daria meu reino por uma Colorado, porra.

Na falta, vamos de Brahma Extra. Depois uma Stella Artrois. Na seqüência uma Heineken, mais uma Brahma Extra. E pra fechar uma Itaipava. Dante tomou três latinhas de Bohemia (argh!). Dante ficou muito tempo desempregado e se desiludiu com TV. Mais que isso: quase se desiludiu com a vida. Há cerca de 4 meses eu o indiquei pra escrever o Domingo Legal e isso parece ter reacendido a chama do prazer de trabalhar nele. Agora estamos bebendo e relembrando momentos da facul e ele cai na risada. Porra, não percamos a esperança, parceiro! Batatas ruffles, amendoins e uns trecos com sabor de camarão ajudam a tirar o gosto deste papo improvisado nesta conveniência mal servida. Há pelo menos uns oito anos eu não bebia com Dante. Chega? Ok. Cada um pra sua casa! Vai com Deus, véio. Até amanhã!

Marginal vazia? Hum. Tá morosa em vários pontos, mano. Dex me liga pedindo que leve cigarro. Aparentemente Rodragg, Bio e Bafo, além da sogra e do sogro, estão por lá. Pude ouvir a gritaria do pequeno. Paro no farol perto da 20ª delegacia e aproveito pra encher o tanque do carro, esvaziar o meu e comprar o cigarro da Dex. Na saída do WC ouço um negrão discorrendo orgulhosamente sobre cervejas.

– É só beber que a gente sente que a Original é uma cerveja mais forte que as outras. A Antarctica é menos encorpada e a Brahma é mais amarga. A Itaipava não chega nem aos pés.

E dois "baba ovos" ouvindo as explicações do mestre em cerveja popular pilsen brasileira, que equivale dizer que no universo dos vinhos ele bebe vinagre. Orinal ta com gosto de perfume, seu jumento. Quase interrompi e perguntei se ele já provou uma Steembruge, uma La Trappe, uma London Pride. Se ele sabe o que é uma Red Ale, uma cerveja Trapista. Se pelo menos já provou uma Backer Medieval, uma Colorado Vintage. Baden Baden? Eisenbahn? Quilmes! Vai á merda, cervejeiro de vila vintém.

- Alô, mano...em matéria de cerveja vc não sabe porra nenhuma!

Home. Bafo ta tocando o terror. Criança não tem parada, né. Rodragg ta igual uma véia vendo tv.

- Desce aqui e vamos tomar uma ou doze!

Começamos a dar cabo das brejas que Carlota me deu de aniversário junto com o DVD com o documentário "Fiel". Baden Baden Bock. Hum. Petra. Hum. Eisebahn. Rodragg comprou um isqueiro que mais parece um maçarico. Dá pra acender um back no meio do furacão. Papo vai, papo vem, levo Bafo até o carro, acompanhando Rodragg e Bio.

De volta ao lar, dou uma juntada nos copos usados pela breja noturna improvisada, organizo a mesa de lanche e mando restos pro lixo. Dex ta vendo TV. Agora vou procurar alguns vídeos e dvds para fazer uma espécie de vídeo release e mandar pro CQC, que ta procurando um oitavo passageiro. Não falei pra vcs? Vou me inscrever para ser o integrante de número oito do programa. Por que? Sei lá! Falta um bêbado naquela porra.

To meio atrapalhado. Achei algumas coisas. Amanhã vejo o que faço. Agora é cama.