terça-feira, 11 de agosto de 2009

Peidos e roncos em profusão. Já adentrando ao reino do sono ouço lá fora a voz da Dex: - Xi...hoje vai ser difícil!

Não dormi porra nenhuma mesmo. Eu sabia. Levanto antes do despertador tocar, jornal, merda e news. To com a cabeça no CQC. Ilusão minha achar que ia passar por uma experiência destas sem me deixar contagiar. Vamonóis. Tamo no inferno, vamos comer a mulher do diabo. O Brasil vai jogar com a Estônia num estádio que tem metade da capacidade do Parque São Jorge amanhã.

Segundo Tutty Vasquez é como colocar o César Ciello pra nadar na piscina da cobertura e a Maureen Maggy pra pular amarelinha.

Ontem o Inter ganhou de três do Sport num jogo que havia sido adiado e tirou os bambis momentaneamente do G-4. Timão apresentou um zagueiro Uruguaio. Ou Paraguaio. Sei lá. E a pressão começa a ferver pelos lados do parque do Santo Guerreiro. Hum. Banho.

Internet. Oito e meia e acordo Dex. Ela tem compromissos sérios hoje.

Escrevo minhas pataquadas diárias e vou pra Sorana pagar a grana da revisão do carro. Laércio, sempre parceiro, parcela a coisa toda em três vezes no cartão. Ficou mais caro desta vez porque trocaram as pastilhas de freio.

Bora. To atrasado pra reunião que deveria ser as onze mas sempre começa depois. To ouvindo cds no carro da Dex. Arcangels. A cozinha da banda do Stevie Ray Vaughn e um vocal e guitarrista. Sonzeira. Até que a cagada na entrada da Anhanguera não está das maiores. SBT.
Reunião em andamento. Entro e sento calado. Papo vai, papo vem, terminou.

Tem roteiros de duas obras pra fazer: a pizzaria do Walter Leite e o apê do Flavio Tito. Dante ta atacando uma, Nádya ta na outra, Ed com o Top da Internet e Jorjão com uma reconstituição que vai entrar na obra do Walter Leite. E eu tentando ajudar a quem precisar. Almoço.
Salada.

De volta á minha mesa. Nada de muito especial ta acontecendo. Eu sigo perguntando o que posso fazer pra agilizar as coisas. Opa, ta rolando um parabéns à vc comunitário pelos aniversariantes da produção: Ivonete, Luis, Jannaina, o estagiário que eu não sei o nome, Fabinho e acho que é só. Bolo de chocolate e refri free. Flavio Tito ta meio desesperado com a iminência da entrega de seu apartamento amanhã. Pede pro Dirlan ajudá-lo e incluir alguém mais em seu projeto.

- Eu roteirizo a entrega, Flavio. Relax!

A partir de então passo a aguardar as orientações da caminhada do Celso até que o apê da dona Adélia lhe seja presenteado. Flavio demora. Justo hoje que tenho dois compromissos. Marquei uma entrevista ás 20h30 com um jornalista que está finalizando o curso e é freqüentador do Terra Nova. Vinicius. E marquei de tomar uma breja com meu melhor e mais antigo amigo, Rick, o primeiro batera das VV, que conheço desde 76. E, claro, Flávio segue demorando em me indicar as informações o que, provavelmente, vai atrasar meus compromissos, p-o-r-r-a!

Hum. Finalmente. Seis e quarenta e tamos aqui. Informações coletadas, decreto:

- Vou escrever agora e mandar pro seu e-mail. Hoje á noite tomarei um porre e ás sete da manhã abrirei meu e-mail em casa para alterações que vc achar necessárias. Sete e pouco e começo o roteiro.

Modéstia á parte, sou bom nisso. Mesmo com Flavinho "vira e mexe" voltando pra falar algo e Nádya dando pitacos, oito e pouco ta finalizado. Nadya se oferece pra transformar a bagaça em fichas. Ta concedido. Saio fora. Ligo pro Terra Nova e peço pra avisarem o Vini que eu vou me atrasar. O papo com o Rick é ás 21h. Quando chegar perto deste horário eu ligo prele e aviso.
Na volta to ouvindo Sá & Guarabira. "O homem chega e já destrói a natureza, tira gente e põe represa, diz que tudo vai mudar..." Que beleza de rock rural!

Nove da noite e to a uns dez minutos do bar. Ligo pro Rick e digo que me atrasei. Ele diz que vai passar em casa antes de ir, pra dar tempo deu fazer a entrevista com o Vini.

Terra Nova ou Lar doce Lar. Cumprimento a galera: Fernandão, Rogério, Lolla, os garçons. Olha o Vini lá. Sentamos, peço uma...uma...

Dou-lhe uma!
Dou-lhe duas!
Dou-lhe três!
Serra Malte! Uhu!

O papo gira em torno, claro, da história da banda, o que ele grava num aparelho que mais parece um celular. Vai ver é. Me impressiona o fato do cara não ter nenhum papel ou anotação. Ele vai perguntando e olhando nos meus olhos. Em determinado momento me encano com isso e ele me explica que dilatou as pupilas e por isso não consegue ler. Chegou a pensar em desmarcar a entrevista, mas desistiu e resolveu fazer na raça. Tá bem! Rick chega. Saudades, irmão!

Finalizo a entrevista e mudo de mesa pra conversar em particular com meu amigo. Rick sempre foi meu melhor parceiro de copo e diz que vai tomar Água Tônica. Hum! Esta opção por não beber álcool deve ter a ver com coisas que estão se passando na vida dele que absolutamente não são da conta de vcs. Por favor, meninos e meninas, sentem-se em outra mesa. O papo aqui é sério e de irmão pra irmão. Amo este cara! Vaza!

Bem, Rick não está bebendo mas eu estou. Desce que desce Serra Malte. Uma picanha de 600 gramas tb. Uma pinga de maracujá. Outra. Mais uma? Porra, to a fim de outro sabor. Bohemia escura. Esta não está com gosto de perfume. Copo grande. Mais uma. Rick vai se mandar. Ta tudo sob controle, amigo. Fases ruins passam. Fique bem!

Passo pro balcão e peço uma Erdinger. Já tomei mais Erdinger que o Zeca Pagodinho tomou Brahma. Será? Hum! É uma alemã mais fácil de achar que formiga e torcedor do Corinthians. Mas, na falta de outra, bora!

Mais papo no balcão. Amendoim. Hora de ir. Fui.

Home. Dex quer saber sobre a conversa e eu conto por cima. Durmamos, my lady!

De manhã tenho coisas pra fazer. Peidos e roncos em profusão. Já adentrando ao reino do sono ouço lá fora a voz da Dex:

- Xi...hoje vai ser difícil!