quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Reviro minha “bola masculina” e tiro tudo: maquiagem, escova de cabelos, creme pras mãos, rimel, estas coisas de homem, saca?

Tocou o despertador, mas to com sono. Enrolo mais meia hora e me voy. Como dizem os Argentinos, "toco y me voy". Não toco nada. To segurando a bronha pra ver se engravido minha mulher. Prum onanista profissional como eu, isso é bem difícil. Jornal. Porta destrancada pra dona Rosa entrar. Bosta. News.

Ronaldo dá entrevista, fala da cirurgia da mão e fica puto com perguntas sobre a lipo. Ronaldo, larga de ser viadinho! Hum. Minas (Gerais) aprova lei antifumo, mas com multas menores e projetando a criação de "fumódromos" nos bares. Dizem os mineiros que é preciso respeitar os 30% da população que fumam. Olha Minas Gerais mostrando a tradicional lucidez em questões polêmicas.

Sarney deveria alegar dores no pescoço, como Schumacher, para se afastar da presidência do congresso, diz Tutty Vasquez. Boa. E chega. Banho sem bronha, como eu já havia prometido.
Internetices. Porra, eu precisava fazer uns exames de sangue pra checar o colesterol e tal. Tomei água lá pela meia noite. Acho que dá. Vamos ver se me animo. E chega de papo. Bora pra vida!
Quer saber? Vou fazer a porra do exame de sangue sim. O laboratório conveniado da minha assistência médica é numa travessa da Voluntários da Pátria, em Santana. É caminho. É sempre um rolo estacionar o carro aqui.

Olha aí: tem três vagas na frente da "bagaça" e todas ocupadas. Ponho o carro sobre a calçada e passo a analisar o universo em desencanto das vagas nesta localidade. Que porra eu vou fazer? Epa, aquela gordinha ta vindo pra cá com chaves na mão. Beleza, ela vai sair e eu penetrarei na vaga dela. Uau!

Penetração completada, let´s go inside. Pego a senha. Aguardo ser chamado. Meu medíco de estomago e cu me deu uma guia especial pra fazer estes exames. Porra, cadê a carteira da assistência médica? Caralho! Reviro minha "bola masculina" e tiro tudo: maquiagem, escova de cabelos, creme pras mãos, rimel, estas coisas de homem, saca? Caraio, é a última coisa! Puta que pariu!

Pronto. O cara me chama, faz a ficha e me manda pruma outra sala onde as pessoas são chamadas pelo nome. To sentando ao lado de uma mocinha bonita e com cara de brava que, por sua vez, está ao lado da sua mãe. Ela, a mocinha brava e bonita, usa um uniforme azul marinho de escola de educação física. Mas ta muito crescidinha pra ser aluna. Deve ser professora. Unhas compridas mas não feitas. Traços delicados e sorriso tímido, quase nulo. Bela, a tímida, reclama da demora. Levanta, gesticula, pergunta quantos faltam. Ela vai fazer algum exame nitidamente feminino. Papanicolau? Sei lá, não entendo nada disso!

Ela agita tanto que acaba sendo chamada logo. E já se foi. Bundinha micha! Vai com Deus.
Cara, a tv ta ligada na tal de Tv Globinho e ta passando Power Rangers, acho. Mas como é que uma criança pode gostar deste lixo? Uns bonecos que mal mexem os membros. Que coisa ridícula. Eu to ficando velho!

E lá vou eu tirar dois mil galões de sangue. A mocinha que me leva pro reservado curte minha tatoo do AC/DC. Mostro a das VV no outro antebraço. Tatuado adora mostrar as tatuagens. Ninguém faz tatuagens pra esconder. A gente tem orgulho e quer mostrar, caralho!

Porra, esta é a salinha de atender crianças. Tem carneirinhos e outros bichinhos pela parede. Que meigo! Ai! Lá se foi um tonel de sangue. Hum! Mais uma caçamba de líquido encarnado. Acabou. Fui.

SBT. Chego tarde pra caralho, mais de meio dia. Só tem o Ed na sala. Todo mundo deve estar assistindo imagens das porras das matérias de domingo ou das construções que esta empreiteira, digo, este programa produz.

O computador demora pra pegar no tranco. Checo a lista de pessoas a fim de ir ao CQC na segunda. Opa, já temos 9. A décima é a minha querida e brava Dex. Aviso a todos o horário, o endereço, peço que se identifiquem comigo, pois como todo professor, não posso lembrar a cara de cada um dos meus alunos.

Combinei de sair com o Bruno para falarmos sobre um projeto dele. Vamos comer um Mac no Extra Anhanguera a título de almoço. Bruno é o cara que trabalha na equipe do WW e que manda relatórios com idéias inspiradas e simples pro dia-a-dia das construções. O cara é criativo e operacional. Sou fã dele. E depois deste papo, diante da lucidez apesar da juventude, passo a admirá-lo ainda mais. O teor é "sigilento".

Vortei. WW quer falar da surpresa que antecede o início de mais uma obra, semana que vem. Passo boas duas horas discutindo as possibilidades com a equipe. Dirlan me chama para falar sobre a matéria que a Silvana fez no exterior. Porra, adoro a Sil, mas ela trouxe a matéria sem um esqueleto definido. Tasca eu escrever offs para amarrar a "bagaça". O tamanho do texto tb terá que ser diminuído, pois o tempo de arte da matéria no ar deve deve diminuir. Ok. Volto á equipe do WW e praticamente fechamos com uma das idéias. Amanhã batemos o martelo. Na minha mesa passo a alterar o texto da matéria da Sil que ta em Porto Alegre fazendo uma reportagem com o show do desenho animado Ben 10. Podia se chamar "bem loco" que seria mais legal, né? Um herói cujos poderes emanam da cerveja. Eu!

Bem, tudo finalizado, dia acabando. Ed foi primeiro. Nadya ta indo agora. Jorjão diz ao telefone que esperará a esposa na estrada. Dante e eu emendamos que ele é um "rampeiro" que vai fazer ponto na estrada. Claro que tamos de sacanagem. E foi o Jorge. Sugiro ao meu bom amigo Dante Paulillo que façamos um pit stop no buteco depois da ponte. E é o que fazemos. Magnata's bar! Primeiro, dois chopps claros Brahma. Um choppinho bem tirado, geladinho é coisa de Deus. Depois manda Serra Malte. Resolvemos fazer um prato de acepipes no balcão. Salame, ovo de codorna, nós de mussarela, queijo, tomate seco, salsicha, batatinha em calda, gorgonzola. Estamos bem munidos pra falar merda. Dante tem uma tendência a falar sério. E eu não quero. Quero esculhambar, escancarar, descabelar! O papo corre. Mais Serra. Malte. José Serra, não. Alô José Serra, vai tomar no cu! Acabaram os acepipes. Porção de pastéis. São nove, ao todo, três de cada sabor: carne, queijo e palmito. A mulher do Dante liga pra ele e eu ligo pra minha mulher. Dex reclama que eu to bebendo.

- Vem beber com sua mulher!

Vou. Ô se vou, com prazer. Ela bem que poderia ter me convidado mais cedo, aí eu nem parava com o Dante. Mas esta parada pós trampo é estratégica para deixar o transito aliviar. Ok. To meio alegre. Vamos embora.

Acabo seguindo o Dan pela Lapa. Assim que me acho na Marques de São Vicente separo-me e sigo meu caminho. I-pod! Porra, ta tocando Iron Maiden, Aces High. Uau! Lá vou eu chacoalhando a cabeça pra casa. Quando estou próximo de casa, ligo pra Dex prela ir me encontrar no Terra Nova. Ela quer ir á pé e eu desaconselho. No fim decidimos que passo em casa pra pegá-la.

Ela sai. Diz que eu já to bebinho. To um pouco, mas e daí? Bora pro bar. Beber, cair e levantar!
Tamaqui. Tem um cara alto, de bigode, com um saca-rolha estranho na mão. Cumprimento os habitues. O cara ta andando pelo bar com o tal saca-rolha que, na verdade, é um detector de som. O sujeito deve ser fiscal do Psiu. Mas não parece estar fiscalizando a casa. Assuntando com o garçom descubro que é meio que um amigo que veio dar uma consultoria sobre barulho excessivo. É por isso que o Calé ta tocando tão alto prum dia de bar semivazio como este. Ok.
Dex sai várias vezes pra fumar na rua e levando o copo. Numa destas saídas peço uma pinga de maracujá. Noutra ligo pro Fabinho chamando-o para o bar. Ele não pode. Ele ta preocupado se o Cavalo ficou magoado com ele durante as negociações pra fazer o novo cd que acabou nas mãos do Paulo Anhaia. O Cavalo me disse que tava com a mesma preocupação. Pelo que senti, ta tudo certo com Fabinho.

Dex volta e começamos um papo sobre machismo que vai terminar em briga e tromba. E assim voltamos pra casa. Tento passar um pano, mas não rola. Dex fica na sala e eu vou pra cama ler o Pornopopéia que acabei deixando de lado. Ta começando a surubrahmane no livro. O sono é mais. Vou dormir! Amanhã tem Ocean.