quarta-feira, 2 de setembro de 2009

. Não posso negar que a possibilidade de vencer me seduz. Tô aí, né! Seria divino. E tá nas mãos de Deus.

Quando deitei eu não queria levantar de manhã. Por isso nem pus despertador. Mas agora não tem jeito! Jump!

Saio da cama pelas oito e sigo cansado. Dex já ta na Internet procurando emprego. Este fato determina que sua ansiedade hoje está no pico e ela deve estar á beira de mais um momento de deprê por causa do, tenho certeza, desemprego momentâneo. Dou-lhe um beijo, pergunto o que é que há, o que é que ta se passando com esta cabeça? Sorrisinho. Hum

Jornal. Timão encara o Santos hoje, com muitos titulares voltando. Torcida terá a apresentação do Mattos e do De Federico. Dá-lhe, gringo!

Brasil está a uma vitória de garantir vaga pro próximo mundial de basquete.

E Tutty Vasques diz que Suplicy acha blog do Lula lento. Deve estar em alguma velocidade abaixo de Dorival Caymmi pro Suplão achar lento. Logo ele, o Barrichelo do Senado.

Atentado em algum lugar. Assaltos em casas de rico. Fogo em Heliópolis.
A quarta feira amanheceu pegando fogo, fogo, fogo, diria Gal Costa!
Hoje tem feijoada e isso é que importa. Banho. Boschta!
Internetices.

Preciso passar na Gabaju/O2 e pagar uma grana pro André pelo provedor do site do Cuelho de Alice (www.cuelhodealice.com.br) que anda parado mas tá ativo. Acabando o Cd das VV começo a pensar num novo cd do Cuelho, que gravarei só com baixo e batera. Chega de guitarristas na minha vida. De Cuelho. E preciso passar na loja de fantasias onde mandarei fazer os figurinos do Genelvis que a Ju mandou. E, quer saber? Éfe-ó- i! Fui!

Cumprimento a galera na O2. Pago André que tá com um vaporizador ao lado do computador. Tá maluco? Cavalo tá lá em cima. Falo oi. Cumprimento Dona Vera e seu Domingos, pais do André e do Cavalo.

E vamosimbora.

Loja de fantasias. Converso com a costureira munido dos desenhos enviados pela Ju. Perfeito. Ela olha, olha e me pede pra ligar na sexta de manhã, quando ela terá um orçamento. Basicamente são três roupas de Elvis com turbante: uma branca e prata, outra preta e vermelha e uma azul e amarela.

Porra, já passa de meio dia e quinze e to bem em frente da Mirante, uma padoca malandra que serve comida por quilo, bem ao lado da loja de fantasias. Vou atacar a feijuca.

Uma menininha vem me cumprimentar.

- Ooooi!

Digo oi tb, meio sem entender de onde ela me conhece. Olha só a Luana, do estúdio de tatuagem e do Paddys Pub ali. É filha dela, eu imagino. Luana diz que tá me acompanhando no CQC e torcendo. Brigaduuuu!

Feijoadaaaaa!

Uns alunos de alguma escola próxima sentam-se nas mesas ao meu lado. Molecada de 13, 14 anos. Tô entretido com a feijoada.

Mais uns amigos deles chegam e não há lugar para sentarem-se perto.

- Podexá que eu já to saindo – informo

A verdade é que comi rapidinho, pois tô atrasadaço. Uma das estudantes diz que não preciso me incomodar.

- Olha só –sigo informando com o relógio de pulso á mostra – meio dia e meia e eu entro no trampo ás dez da manhã. Ceis acham que eu tô pouco atrasado?

E vou me levantando, cedendo meu lugar pra mais dois caras. Banheiro. Mijada. Fio dental. Na saída passo na mesa da Luana pra me despedir e os estudantes me reconhecem não sei se pela banda, pelo CQC, sei lá!

- Vc é o Paulão?
- Há 44 anos!
- Pô, mas vc tá barbudo!
- Tô ensaindo pra fazer um espetáculo chamado INRI Cristo Superstar.

Deixo a galera dando risada. Pago com Cartão de crédito, não sem antes pegar um Lancy. Tô no carro, a caminho do SBT.

Transito médio. Apenas na maldita entrada da Anhanguera tá tudo parado. Passei. SBT.
As pessoas estão saindo pra almoçar. Atualizo mais umas coisas. Tenho três roteiros da obra pra escrever. Vem mais um. Jotaerre quer conversar sobre a gravação de um Encontro que vai rolar na sexta feira.

Tem umas coisas pra implementar nos roteiros da obra que eu escrevi outros dias. Sinceramente, o que me cansa no Domingo Legal é a chatice absurda que é ficar roteirizando todo santo dia reboco, assentamento de tijolos, obras malditas!

Tá sempre aparecendo uma coisa pra roteirizar. Desabafo no twitter. Uma cerveja pelamordeDeus.

E meu dia passa estressado. Puta trampo massante.

Desço pra tomar um café. A cada saída no corredor ou na praça de alimentação aparece alguém que me viu no CQC e vem me dizer que tá torcendo por mim. Ontem, dizem, titio Marco Antonio da Kiss Fm me mandou um abraço por conta da minha participação no progama da Band. Que sensação estranha. De um complô a meu favor. Sei que todos os candidatos devem, em maior ou menor escala, estar sentindo isso na pele. Não posso negar que a possibilidade de vencer me seduz. Tô aí, né! Seria divino. E tá nas mãos de Deus. Amém!

De volta á minha mesa. Me meto com os dias 5 e 6 de obra. Nadya fez 3 e 4 e já lhe passei o 7 e o 8.

Terminei. Dou uma olhada no endereço da Cultura Inglesa da Lacerda Franco em Pinheiros onde vou pegar Mario Bortolotto ás 21h prele cantar no nosso cd o blues que leva seu sobrenome. Depois irei até os Parlapatões e pego Flavio Vajman que vai tocar gaita e rubboard.

Rubboard é uma "tábua de lavar roupa" em formato de colete que o cara pendura no ombro feito um avental e toca com colheres ou dedais. Flavinho é perito nisso.

O transito tá legal. Preciso comprar algo preles beberem. Prometi um whiskão, mas esqueci de pegar um fechado que tem em casa. De repente compro vinho. Vamos ver. E quer saber? Chega!
Marginal Pinheiros, ponte da Cidade Universitária, Praça Pan e simbora pegar o Marião na Cultura Inglesa. Ok. Dou uma carona pruma amiga dele que vai pra Roosevelt. Passamos na casa do Marião prele pegar um papel de autorização sei lá de quê pra poder mandar pra fábrica o cd do Saco de Ratos, onde tem uma canção que é parceria minha com o Brum. Preciso assinar!
Roosevelt. Flavinho ta jantando num buteco. Tamo esperando dentro do carro, pois aqui é proibido parar. Flavinho dentro. Bora.

Olha o rubboard dele, parece um colete de robô.

Vou fazendo filigranas pelo centro até chegar ao Pão de Açúcar de Santana. Bora comprar bebidinhas. Pego um Jack e digo que vai ser o cachê das participações especiais deles. Eh,eh,eh! Acho que será um cachê bem consumível. Pego mais umas brejas importadas, um sanduíche, pois não jantei, batatinhas e bora.

Sentido Vila Sabrina ou algo que o valha. Não sei direito o nome do bairro da casa do pai do Paulão. É longe. É tão norte que é quase sul!

Enquanto Marião e Flavinho se impressionam com o sabor da Eisebahn Strong Ale, mesmo sem gelo, eu penso que o Timão deve estar começando a jogar contra o Santos no Pacaembu agora. Minha boca ta no gargalo da breja, mas o coração alvinegro está no campo de jogo com meu Timão, até a morte ou além.

Vira, sobe, desce, tamos aqui.

Tudo devidamente descarregado, olha meu case de baixo já na mesa de cirurgia do Seu Carlos, em processo de colagem. Apresento os convidados a Paulo Anhaia e tomo ciência que ele e Cavalo já adiantaram tudo que podiam. Agora, literalmente, é "nóis"!

Primeiro Flavinho grava algumas versões de rubboard em "Bortolotto Blues". E a cerveja vai comendo. Na seqüência Marião vai pra dentro por voz. Vamos gravá-lo na música toda e depois a gente escolhe os melhores trechos. Há um rádio na garagem propriamente dita e resolvo ver a quantas anda o jogo. Fim do primeiro tempo em zero a zero. Marião fez uma voz mais grave, mais malandra, digamos, que faz um certo contraponto com a minha. Bem legal! Passamos para "O Gênio da Garrafa", onde Flavinho vai mandar frases de gaita. Ele toca pra caralho.

O segundo tempo começa. Cerveja descendo. Mandei o sanduíche pra baixo. Logo de cara um gol do Santos. Torpedos corinthianos pipocam no meu celular. To bem de plantões esportivos hoje. Caraio, não podemos perder justamente no jogo da festa dos 99 anos. Mais cerveja. Paulão ta editando algumas coisas. To aqui entretido com a gravação e ouço um gol lá fora. Empate nosso. Bill. Isso é mais inacreditável que Barrichelo ganhar corrida. Falta pouco pra terminar a peleja. Flavinho terminou! Largo a gravação e fico no jogo. Faltam poucos minutos. Bem que poderíamos dar este presente pra torcida. Vitória de virada. Só preu poder sacanear o mais mala dos Santistas, Zé Paulo, dono do Aurora com quem apostei sei lá que bebida. Bola na área. Chicão mete pra rede. È noise! É noise, caralho, chupa Luxemburgo. Alô Neymar, pode ir tomar conta dos carros na esquina de novo! Uhu! Ligo pro Zé Paulo e o deixo mais baixo que cu de cobra! Ah, doce sabor da vitória de virada! Amo muito meu Corinthians!

Bem, agora é minha gaita em "O amor é outra coisa". E ta de rosca. Minha sorte é que Paulão é perito em gambiarras e quebra cabeças e vai montando minhas frases na mão. Pronto.
Lá fora Marião e Flavinho tão bem introduzidos dentro da garrafa de Jack. Gravo uma gaitinha pruma passagem do cd. Flavinho faz um realejo na gaita cromática. Marião grava o texto do discurso final do "Mentor" de "Dentro da Garrafa". Mais uns textinhos aqui e umas chamadas de rádio ali e acabou.

Mais de duas e meia. Marião que ir embora ver o movimento da Roosevelt e adjacências. Paulão e Cavalo ainda demoram um pouco e como estamos quase no Amapá, pego meus convidados e sarto.

Uma brejazinha de nada na Roosevelt e tenho que me mandar. Amanhã, como dizem, é dia de "White man" (branco!). Flavinho pede carona até sua casa na São João.

"É que na minha casa, na avenida São João, tem duas piscinas, uma é pura e a outra é com limão". (Alvarenga e Ranchinho)

Agradeço Marião pela gentil participação numa canção que surgiu de um papo nosso que o Cavalo musicou. Abrax no Trovão que chegou agora. Flavinho ta entregue. Eu to indo pra casa. To legal e feliz pela vitória do Timão e pela finalização das gravações do novo cd. Tudo saiu ainda melhor que eu esperava. Paulão prometeu uma prévia da mix ainda este fim de semana.

Home. Fome? Não! Timão na TV? Não. Quatro de lá matina e adentro meu aposento. Dex nem tchum. Boa noite gente linda, gente amiga do rock, do futebol e da breja! "Ninguém beija como as Lésbicas" está em fase final de produção.