sábado, 12 de setembro de 2009

A verdade verdadeira mesmo, na chincha, preto no branco, pra valer mesmo, é que to chapadaço! Uhu!

Acordo pra cagar pelas 9. No jornal o que pega mesmo é o Flavio Briatore rebatendo as acusações do Nelsinho, insinuando que ele é um menino mimado, que só pilotou em times que o pai montou e que é gay. Tutty Vasques diz que Nelsinho faz o que quer com seu difusor traseiro e se ele quer dar o Briatore é problema dele.

O interfone começa a tocar feito louco. Tem alguém na porta, mas eu to cagando. Dex ta apagada no quarto e de portas fechadas. E toca, toca, toca. Acabo de cagar e desço já dando de cara com Rodragg na porta. Ele veio buscar Dex pra ambos irem prum tal de Festival de MPB numa cidade mineira chamada Três Pontas, perto da Varginha. Prima Carlota já ta lá com o Álvares e no cardápio tem Milton Nascimento (argh!) e Lenine (eba!). Acordo Dex na correria, banho e tal. Rodragg esquece os documentos do carro em casa e volta pra pegar. Dex vai se arrumando e eu to meio zumbi, na sala, vendo Tv.

Rodragg ta de volta e lá vão eles. Bye love, have fun!

To atualizando a bagaça na Internet e atrasado, como sempre, pra ir pra casa do produtor. Ligo pra ele e aviso. Me apronto e vou. Fui.

Tamaqui na casa do Paulo Anhaia. Começamos a rever vinheta por vinheta. Eis que meu sobrinho Dani aparece na área. Ele ta fazendo um curso de animação em 3-D e quer me fotografar pra me transformar em um personagem tridimensional virtual. Ok. Fotos feitas começamos a trampar nas vinhetas.

A de abertura precisa de mais magia, mais tempo tb. Começo a dar sugestões. E a coisa vai tomando forma. Entre sons de trovão, gongos, ambientes de mercado indiano, passos, ambiente de bar e até mesmo um suspiro do Roger Waters e um vidro quebrado chupinhado do final de Blackout, do Scorpions, vamos criando nossa película sonora e o resultado foi ficando bem bom.
Lá pelas duas e meia da tarde paramos o trampo e vamos almoçar. Mando três chopinhos de meio litro pra dentro e a vida fica ótema. Aproveito e passei no empório de bebidas importadas que tem pertinho da casa do Paulão e adquiro duas Schneiders Argentinas de um litro, mais umas Backers mineiras, sem falar uma Super Bock de abadia portuguesa. E seguimos trampando, com Mr. Anhaia á seco e eu e meu sobrinho mandando breja pra baixo. Não é fácil produzir trinta segundos destas vinhetas. É muito som sobreposto e ás vezes demora pra gente achar o som certo. Mas vale á pena.

Nosso último ato seria colocar o Bolero de Ravel sob o discurso final do mentor, mas o lap top do Paulão, meio que pedindo um descanso, resolve travar seguidamente: as máquinas tb querem curtir o sábado á noite. Ok. Só falta isso. Paulão termina esta porra amanhã. Simbora.
Home. To meio bebão, montando minha mala de viagem e tb a de figurino. E quando isso acontece, sempre esqueço uma parte da indumentária. Por exemplo, já levei o chapéu de mago e esqueci a roupa. Ou, pior, levei dois pés direitos dos tênis. Foda. Então, preciso ficar repetindo pra mim mesmo, em voz alta, o que já ta dentro e o que ta faltando.

Dani chega com a noiva Thaisa. Termino a montagem com eles me observando. Pronto. Bora beber. Dani trouxe a torta de frango que havia levado pra casa do Paulão na hora do almoço, mas que a gente acabou nem comendo.

Agora vai. E tasca descer breja. Duas Budweisers de um litro. Uma Leffe blond. Demoiselle da Colorado. Baden Baden. Uma latinha de Estrella Garcia espanhola escura. E, terminadas as importadas e diferenciadas, resta atacar as Itaipavas, Antarcticas e Skols em lata. Hum. Tem tb uma Brahma.

Heim? Uma da manhã? Daqui a pouco o Tuca me pega com Táxi e me leva pro busão na Gabaju. Banho, pra lá de doidão.

Hum? O quê? Chegou? Meus sobrinhos me dão uma força com as malas. Táxi. Já não to registrando muita coisa. Acho que foram as cubas de vodka que ingerimos com as brejas. E teve umas talagadas de cachaça. A verdade verdadeira mesmo, na chincha, preto no branco, pra valer mesmo, é que to chapadaço! Uhu! Vai ser uma longa noite no busão até BH.

Sinceramente. Não sei em que momento fui. Mas que fui, fui. Adoro!