domingo, 11 de outubro de 2009

To cada vez mais doido e o tempo parece se embebedar comigo.

Pra mim a volta deveria levar suas sete, oito horas. Qual não é minha surpresa quando abro o olho por volta de uma da tarde e estamos encostando na Gabaju. Caraio. Viemos em 4 horas e meia. Cumé que pode? O motorista voou. Ligo pra Dex vir me buscar e ela fica igualmente estupefata com o fato de já estarmos em sampa. To bebão, ainda. Dou carona pro Tuca. Dex ta preparando um chucas lá em casa.

- Posso participar?

Ela deixa. Tuca fica na casa dele. Passamos no Pão de Açúcar e compro umas brejas importadas. Home. Rodragg ta tocando o churras. Tuca, que tb ta chapado, chega. To rolando uns cds. Cerveja, carne. To cada vez mais doido e o tempo parece se embebedar comigo. O Brasil ta perdendo da Bolívia. E eu to na piscina tomando umas cachacinhas com os vizinhos. Isso não vai acabar bem. To chapando ainda mais. Perdi a noção de tudo. Apago. Acordo no meio da madrugada dormindo no chão da sala. Casa vazia. Vou pra cama. Dex não está. Onde será que ela foi? Será que falei alguma merda tão grande que ela resolveu me deixar? Não deixe isso acontecer, meu Deus. Apago na cama. Antes lavo os pés, pretos igual carvão.

Antes desço até a cozinha e acho uma breja alemã esquecida no congelador transformada em sorvete. Imagem triste. Caraio: que hora foi que eu chapei? Devo ter feito alguma merda. Eu sempre faço. Foram as cachaças na piscina. Dor horrível nas costas. Vou dormir que meu mal é sono. Cadê a Dex, porra?