Muito bem. Dez da matina. To cagando com o Estadão de prontidão. Nelsinho Piquet vai ser demitido da Renault e o Nérsão vai virar sócio da Sauber.
- Fica frio, filho, se te mandarem embora, eu compro uma equipe só proce, viu!
Deve ter sido esta a frase que o filho ouviu do pai. Sou fã do Nelson Piquet. O pai!
Que mais? Duas inglesas que tentaram dar um golpe no seguro de suas bagagens no Rio e foram presas reclamam as condições da carceragem. É assim, gringaiada: vcs tiveram o mesmo tratamento dos brasileiros. Aperto, banheiro fedido, falta d'água.
Olha esta foto do Sarney, dentro do carro acenando pra galera. Filho da puta! O tal de Fernando Sarney segue impedindo o jornal de divulgar informações sobre as falcatruas do clã. Vagabundo!
Tem uma cartilha para fumantes encararem a proibição que começa na sexta, meia noite. Sigo dizendo que ninguém tem o direito de obrigar o dono de bar a proibir o uso de uma substancia que não é ilegal, como o tabaco. O certo era obrigar os bares a optarem entre serem bar de fumantes ou não fumantes. Aí entra quem quer. Mas, não! Tem que obrigar o dono do estabelecimento a seguir uma lei que pode ter mil por cento de aprovação, mas é xiita. Obriga o dono do bar a pentelhar seus fregueses. Sabem por que eles não dão a opção de ter bares de fumantes e não fumantes? Porque os bares de não fumantes vão ficar vazios. Viva o vício! Viva a liberdade de querer fumar, beber, fazer o que quiser. Faça o que quiser, pois é tudo da lei.
Tem uma cartilha para fumantes encararem a proibição que começa na sexta, meia noite. Sigo dizendo que ninguém tem o direito de obrigar o dono de bar a proibir o uso de uma substancia que não é ilegal, como o tabaco. O certo era obrigar os bares a optarem entre serem bar de fumantes ou não fumantes. Aí entra quem quer. Mas, não! Tem que obrigar o dono do estabelecimento a seguir uma lei que pode ter mil por cento de aprovação, mas é xiita. Obriga o dono do bar a pentelhar seus fregueses. Sabem por que eles não dão a opção de ter bares de fumantes e não fumantes? Porque os bares de não fumantes vão ficar vazios. Viva o vício! Viva a liberdade de querer fumar, beber, fazer o que quiser. Faça o que quiser, pois é tudo da lei.
Bem, preciso ligar pro cara da batida no carro. Liguei. Ele vai ligar na seguradora e me avisar. Caiu a grana do SBT. Peço pra gerente transferir pra minha conta pessoal, pois tenho que pagar a porra do cartão de crédito hoje.
Ligo pro Rodrigo da banda A Canna, em cujo disco farei uma participação hoje lá pelas 23h. Me dá o endereço aí, ô!
Ok, o cara da batida me liga e me dá as coordenadas pra mandar consertar o carro. Na seguradora me fornecem endereço de oficinas e agora tenho que ir lá e dar início ao trampo burocrático que deverá resultar no conserto do meu carrinho querido, caralho!
Atualizações internéticas. Hoje é Dia Internacional dos Perturbados. Meu dia! Eu sou um perturbado!
Dex acordou. Ta fazendo o almoço. Bafo segue com febre e Dex vai com Rodragg leva-lo ao médico. Eu, por minha vez, vou pra casa do Paulão dar início ás nossas gravações. E isso é que importa: Ninguém beija como as lésbicas!
Cá estou. Cavalo já está. Simon chega depois com Roy. O que vamos fazer hoje basicamente é gravar voz guia sobre o clique, para depois colocar a bateria tocando no tempo. Tem também uma guitarra guia. Eram 14 canções. A Balada do Adney Narigudo está para ser limada. Metade da banda não curte a música, Paulão tb não e eu tô cansado de lutar por ela. Dentro do contexto da história que vai ser contada ela é suprimivel. Tá fora.
A música da Juju(que será cantada por ela) tb está quase limada, pelo mesmo motivo. Mas Cavalo fez uma nova, chamada Cafajeste, que tem um refrãozinho chiclete bem legal: "cafajeste, não há homem que preste". A letra pode melhorar e Cavalo pediu preu mexer um pouco. Ok. O dueto entre Roy e Juju deve ter alterações, mas Paulão acha que é detalhe. Este fica! E com isso, são sete da noite e terminamos as vozes guias. Quarta Simon grava batera. E na outra segunda Tuca põe baixo. E assim vamos. Legal trabalhar de novo com o Paulão. Um cara criativo e objetivo.
Vamos pruma porra duma padaria que fica na esquina da casa dele que não vende cerveja. Pra que serve uma padaria que não vende breja? A gente come umas tranqueiras. Na frente, do outro lado da rua, tem um empório de bebidas importadas e eu aposto que tem breja ali. Das boas. Vou lá!
Olha só. La Trape. 32 paus. Costuma custar 45. É caro, 750 ml. Mas tem gente que gasta mais que isso em vinho. Ok.
Ligo pra galera da Canna pra ver se podemos começar a gravação mais cedo, mas não dá. Onze da noite mesmo. Então, pego Roy, Cavalo e Simon e vou pro Empório Laura Cardoso, em Santana, saborear brejas importadas. É por minha conta!
Quer a lista? Eik Bier(Taboão da Serra), Coopers Vintage(Australia), Bateman's (Inglaterra), Marston's Oyster Stout (Inglaterra), Imperial (Petrópolis). E vamos embora. Saideira? Colorado Demoiselle (Riberão, vcs sabem). Agora sim. Cavalo que bebericou pouquinho por causa da descida da serra acabou levando duas Bateman's pra beber com a Ju lá embaixo. Tamos nos aproximando de novo, creio!
E já são quase onze da noite e tô atrasado. Marginal libre, como Cuba. Vila Leopoldina. Me deram o endereço errado. O estúdio é ali na frente. Ói nóis com a Canna. Opa, não é o Empório Laura Aguiar, mas tem Heineken e Stella Artrois. Bora beber mais. Faço o dueto na canção. Já to bem breaco. Puta letra gigante. O lance da música é um cara que leva aquele golpe de beber um treco batizado e apaga: "Boa noite cinderela", saca? Guitas pesadas. Gente demente. Curti.
E vamosimbopra pra casa. Tô com fome. Passo no Ponto Chic que fica perto do fim do minhocão. Fechado. Resolvo ir comer em casa.
Casa. Dex deixou meio hamburguer com queijo na frigideira e pão. Como o meio hamburguere descongelo um X-burguer que tá no gongelador. Pra baixo. Dex acorda. Batemos papo mas eu nem sei direito do que estamos falando. Tô doidão! Bié, bié!