sábado, 26 de setembro de 2009

Quatro da manhã e eu tô meio mareado de novo.

Quatro da tarde. Eu disse quatro? Quatro, porra! Caraio!

Saio da cama completamente bebum ainda. Banho. Preciso ir ao shopping ver os calçados pra roupa de Genelvis e dar uma passada na Feira da Música que fica bem ao lado do Center Norte. Dex tá fazendo um Miojo. Ainda tá meio mal da bebedeira de quinta feira e eu já to doidão da bebedeira do show de ontem. Ela tá uma ressaca atrasada. Bora.

Mal entro no shopping, passo a ser reconhecido pelo lance do CQC a ponto de tirar foto com dez, quinze pessoas. Caraio. Como um MacDonalds pra tentar rebater a demencia alcoolica de ontem.
E dá-lhe gente me dizendo que tava torcendo pra mim, que foi marmelada, estas coisas. Incrível.
Não encontro as botinhas nas cores azul, vermelha e branca que eu queria. Resolvo comprar tênis, então. Rodo, rodo e compro na C&A. Um branco com faixas prateadas, outro azul com faixas prateadas. Falta um par vermelho. Vou em outra loja e encontro um com logo da Ferrari, tipo sapatilha de piloto, vermelho escuro. Belo. Mas o 41 fica apertado, não tem 42 vermelho e acabo não comprando. Passo no empório que vende breja importada e compro algumas brejas de microcervejaria, tipo Dado Beer, Eik Bier, Colorado. Vou levar pra casa do Rick onde vamos jantar mais tarde. Coloco tudo no carro e vou a pé até Feira da Música. Aí é que a galera me reconhece pra valer. Primeiro na rua, ao cruzar as pessoas. Depois dentro da feira. Sempre me reconhecem em eventos musicais, notadamente os de rock, mas desta vez tá demais. Não dou dois passos sem tirar uma foto e receber um cumprimento.

Opa, olha o estande da Bends, que me fornece gaitas. Mais fotos, mais cumprimentos. Melk Rocha me fala das aulas via internet que ele tem dado no site da empresa, com mais de dois mil acessos ou alunos. Não entendo direito. Encontro a Kaká do Clash TV. Encontro Rufyno do Tutti Frutti. Saio rodando mais pela feira. Ainda bem que não bebi nada. Caralho, quanta mulher bonita nos estandes. Belos instrumentos. To mal de ressaca.

Chega. Penso em comer um churrasquinho de rua. Cheiroso! Não! Uma água com gás. Volto pro carro e vou pra casa. Pego Dex e vamos pro Rick.

Vcs devem saber que o Rick é meu amigo mais antigo, desde os tempos de ginásio. O primeiro batera das VV. Ele é casado com a Mara, seu segundo casamento. Ele tem dois filhos deste segundo casamento, o Rodrigo, 4 anos, e a Lorena, que não sei direito a idade, mas suponho uns 8 ou 9. O Rick, que é dois dias mais velho que eu, tem tb uma filha do primeiro casamento, a Paulinha que tá pelos 16, 17 e namorando.

Bom de fazer filho, meu amigo, nénão?

A gente chega e me surpreendo com a simpatia do Rodrigo. Acho que nunca tinha tido chance de conviver com ele tanto tempo. O moleque fala pra caralho, sujeito conversador. Muito simpático, mesmo!

A Lorena é a gracinha de sempre. Rick tá aprendendo a tocar guitarra. Ele liga a Epiphone branca dele, pego o violão e sai uma jam meio doidona. Rodrigão participa com sua guitarra que toca sozinha.

E vai a noite, bebendo, conversando, bebendo. Bebendo. E bebendo! Mara fez uma lasanha e uma carne de panela deliciosos. Mara tá no vinho. Dex, Eu e Rick vamos nas brejas. Rodrigo apagou. Lorena tb.

Quatro da manhã e eu tô meio mareado de novo. Caraio, amanhã tenho que levantar ás sete para estar até oito e meia no Domingo Legal que , como vcs sabem, é ao vivo. Sim, tenho que trabalhar neste domingo. Como os feirantes. Casa. Bode. Vida malvada!